17 agosto 2017

resistir

Ia começar a traduzir um artigo muito bom sobre a banalização dos nazis no discurso do Trump quando soube do atentado em Barcelona. Primeiro falava-se apenas em "alguns feridos" ("uffff! desta vez escapámos com um olho negro", pensei) mas parece ter sido muito mais grave. Fala-se em treze mortos, treze imensas desgraças. E ainda o horror dos reféns no restaurante, o detalhe do outro carro envolvido que foi encontrado a 60 km de Barcelona. Só daqui a alguns dias saberemos com mais clareza o que se está a passar hoje na Catalunha.

A muitos milhares de quilómetros de distância, na costa ocidental dos EUA, penso no medo instalado na cidade, no choque e no luto que hoje se abateu sobre tantas pessoas dessa parte do mundo que me é tão próxima. Imagino o seu sofrimento, e o horror que entrou hoje nas suas vidas.

Mas não pensem os terroristas que vão ganhar, e conseguem mudar o meu rumo. Hoje ainda hei-de traduzir o texto que mostra como estamos a aceitar a bagatelização dos nazis. Não posso fazer nada para evitar os crimes do terrorismo islâmico, mas vou continuar a fazer a minha parte para que o ódio não se torne algo aceitável nas sociedades ocidentais. Não nos podemos tornar iguais a esses que nos atacam.


2 comentários:

Lucy disse...

Siset, que no veus l’estaca
on estem tots lligats?
Si no podem desfer-nos-en
mai no podrem caminar!
Si estirem tots, ella caurà
i molt de temps no pot durar,
segur que tomba, tomba, tomba
ben corcada deu ser ja.
Si jo l’estiro fort per aquí
i tu l’estires fort per allà,
segur que tomba, tomba, tomba,
i ens podrem alliberar.

Helena Araújo disse...

Lucy: <3