29 junho 2017

mais um bocadinho, e ainda me cruzo com um gondoliere...

Esta manhã, logo depois da volta que dei com o Fox, começou a chover valentemente, e continuou assim o dia todo.
Fui esperando até a chuva passar, esperando, esperando, e quando o bicho já estava há 7 horas sem ir à rua obriguei-o a sair para o que me pareceu um intervalinho no dilúvio. Intervalo de pouca dura: como, por preguiça, não levara o guarda-chuva, em menos de nada a chuva atravessou o meu impermeável e molhou-me toda. 
Quando estávamos a chegar a casa, uma vizinha passou por nós de carro. Parou, abriu a janela, olhou de alto a baixo para a minha figura completamente ensopada e disse: "coitadinho do Fox!"
Depois foi-se embora a rir da sua própria piada.
(Adoro a minha rua.)
Há bocadinho a Christina telefonou a dizer que a autoestrada se tinha transformado em rio, e a perguntar se o pai tinha chegado bem a casa. Sim: entrou em casa a dizer "nem imaginas o pandemónio que vai pela cidade".

Agora vou levar o Fox outra vez. Se me cruzar com um gondoliere, espero que venha com lanterna, para não me abalroar o cão.




(Nos filmes que vi sobre Berlim debaixo de água, gosto especialmente dos ciclistas que continuam a pedalar com a água por cima dos pedais. Berlinenses!)


1 comentário:

jj.amarante disse...

Lembrei-me da casa do Hundertwasser em Viena. Diz algures no Wunderground que caíram 246mm em Berlim. No Monte Estoril de 25 para 26 de Novembro de 1967 caíram 140mm o que foi imenso mas não houve mortos, ao contrário do oconcelho de Loures onde morreram sentenas.