26 janeiro 2014

contributos para um cadastro da praxe em Portugal

1. Encontrado num comentário no facebook do Público:


2001 - Diogo Macedo morre no decorrer de praxe violenta. Ergue-se muro de silêncio da parte do grupo responsável pela praxe, e a Lusíada de Famalicão é condenada pelo tribunal

2003 - Caloiros do Técnico simulam assalto a um banco da CGD em Oeiras

2008 - Caloira de 18 anos acusa aluno mais velho de a violar no "Enterro da Gata" na UM

2009 - Escola Agrária de Santarém - alunos condenados por barrarem cara de aluna com excrementos de porco.

2010- Caloiro de Turismo ferido em praxe acaba com tímpano furado

2012 - Caloira acaba no hospital de Beja depois de praxe com prognostico reservado 2007 - Caloiros agredidos em tribunal de praxe; foram-lhes rapados os pelos púbicos e um deles acaba com o escroto rasgado, na Universidade de Coimbra

2012 - Conselho de Veteranos de Coimbra suspende oito estudantes por causa de praxes//Praxe suspensa em Coimbra após agressão a duas alunas que se recusam participar da praxe

Até quando Sr Presidente?
Até quando AR? Até quando Conselho de Reitores?
Até quando Direcções Académicas?
Chega. Definam regras claras, uniformes, dialogadas, escrutinadas, verificáveis. Definam penalizações académicas e cíveis para condutas impróprias. Defendam e legislem sobre a privacidade e a livre escolha dos estudantes.



2. Encontrado num texto de opinião de Jorge Fiel, no Jornal de Notícias:

O aluno [Diogo Macedo] da Lusíada de Famalicão que morreu por ter levado uma pancada na cabeça quando fazia flexões; a estudante de Gestão do Politécnico de Beja que morreu na sequência de uma paragem cardiorrespiratória que sofreu quando estava a ser praxada; o aluno da Escola Superior Agrária de Coimbra que ficou paraplégico por ter sido lançado de cabeça para baixo num escorrega; para que estas e outras vítimas das praxes (...) não sejam esquecidas, é preciso que políticos e autoridades académicas ponham um ponto final a este anacronismo estúpido.


2 comentários:

margarete disse...

um horror

Paulo disse...

Tudo isto é de uma brutalidade inqualificável.
Curiosamente, nos meus tempos de estudante de Turismo não havia praxes nem tradições académicas de espécie alguma. Parece que entretanto já foram criadas.